A LGPD nada mais é do que a Lei Geral de Proteção de Dados. Ela foi sancionada aqui no Brasil, em agosto de 2018 e teve uma forte inspiração na GDPR, que é a General Data Protection Regulation, que seria o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados. 

Porém, desde quando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) foi sancionada, existe um alvoroço no mercado. Então, todo mundo está preocupado, porque desde agosto de 2018 até o final de 2019, estava em uma fase de transição. 

Então, ela passou a entrar em vigor em 2020 e se tornou uma preocupação nas empresas de tecnologia. 

Trabalhando em colocar só as bases de dados e a sua política de privacidade, então é preciso colocar de acordo com as determinações exigidas pela LGPD. 

Portanto, ela não tem nada menos que a função de determinar como as empresas deverão fazer o tratamento com os dados dos brasileiros. 

Em resumo, é preciso colocar parâmetros de como essas informações devem ser captadas, guardadas, processadas e destruídas. Então, para sair de um plano inicial, é necessário saber quais são as pessoas que a legislação determina. 

Como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) impacta as estratégias de Marketing Digital?

O marketing digital, de maneira resumida, pode ser definido como conjunto de ações de comunicação com a finalidade de divulgar e comercializar produtos e serviços, conquistando novos clientes. 

A partir disso, é possível melhorar a rede de relacionamento de alguém e podem ocorrer por meio de algumas plataformas, como:

  • Blogs;
  • Telefonia celular;
  • E-mails;
  • Redes sociais.

Já a lei de proteção de dados se prende em um tratamento de dados pessoais, tudo isso com o objetivo de garantir o direito dos usuários. 

As disposições da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) também se aplicam aos meios virtuais. Porém, na verdade, uma das áreas mais impactadas dentro disso é justamente o marketing digital. 

Alguns formulários na internet, anúncios e cookies estão entre os instrumentos mais utilizados pelas empresas do marketing digital. 

Isso tudo é bom para adquirir dados dos usuários, deixando suas campanhas cada vez mais direcionadas e destacando-se no mundo dos negócios.

Todas essas estratégias foram atingidas pela LGPD e um dos seus grandes pilares é o consentimento. 

Esse consentimento é definido dentro da própria lei como uma manifestação livre, informada e inadequada pela qual o usuário concorda com o tratamento dos seus dados pessoais para uma finalidade determinada. 

Isso pode impactar diretamente o marketing digital, que é o cooler dado aos usuários sem o seu consentimento expresso e informado. 

LGPD na prática: 5 dicas para times de Marketing usarem

A primeira dica é uma técnica que a lei também trata de boas práticas de governança e de segurança da informação. Existem cinco muito importantes que são: 

  • Data Loss Prevention (DLP);
  • Classificação de arquivos;
  • Princípio do menor privilégio;
  • Criptografia;
  • Auditoria.

O primeiro passo é identificar a localização dos dados pessoais que podem estar espalhados em sua corporação. 

Existem soluções do tipo DLP, que significa Data Loss Prevention. Então, elas vão permitir que esses dados pessoais sensíveis e vão te ajudar a proteger e monitorar como está sendo feito o acesso. 

O segundo é a classificação de arquivos, em que existem soluções nativas dentro do seu sistema operacional que será aplicado. 

Dentro da classificação, você escreve um e-mail e envia. Nele, terão informações com dados pessoais de um cliente. É possível classificar ele com informações pessoais de alguém e assim, não deverá ser encaminhado. 

A prática de princípio do menor privilégio deve ser adotada, porque algo em excesso pode ser a porta de entrada para ataques ou até mesmo acessos inadequados. Então, somente o acesso às pessoas corretas será garantido. 

A criptografia e auditoria também são muito importantes. Dentro da criptografia, é possível manter os dados impecáveis e os que estão em trânsito. 

Com isso, é possível garantir a segurança e a auditoria falar quem está acessando, como está e quais são as informações necessárias. 

Qual a relação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) com o futuro da publicidade online?

Quando se fala sobre privacidade, é possível mencionar sobre confiança, expectativas, além de manter uma zona de conforto e acreditar que será respeitada. Outro ponto é fazer escolhas e acreditar que serão respeitadas. 

Essas palavras também falam como as marcas devem pensar no modo de se comunicar com os seus consumidores. Afinal, é fato que as pessoas escolhem marcas, que confiam e como se identificam. 

A publicidade online é uma das estruturas responsáveis pela manutenção de uma internet aberta e acessível para todos. 

Portanto, ela permite o acesso aos serviços e produtos que atendem necessidades múltiplas, além de também facilitar o dia a dia das pessoas com apenas um clique.

Um dos ecossistemas mais preocupados com os impactos da lei de proteção de dados foi o de publicidade online. Isso porque, ele depende intensamente do uso de informações pessoais. 

As preocupações consistem na quantidade e nos tipos de dados que poderiam ser utilizados para fins de personalização e direcionamento dos anúncios. 

Inclusive, serve até mesmo sobre uma desconfiança na forma de como alguns autores do ecossistema utilizam alguns dados. 

Quais podem ser os impactos da LGPD na geração de Leads?

A geração de leads também entra na LGPD pelo simples fato de ocorrer a coleta de dados durante essa captação. Então, é necessário que exista uma política de privacidade no seu site, informando o que será feito com esses dados em seu site. 

Portanto, é necessário ter transparência com o usuário daquele site e com o seu provável cliente. Afinal, será preciso do banner de cookies, além de links para política de privacidade e o botão de aceitar ou não um local onde o usuário possa configurar. 

Essa questão pode causar um impacto, porque em alguns momentos, o cliente não irá querer aceitar os cookies. 

Então, isso torna o processo um pouco mais difícil de mandar para ele uma notificação personalizada ou até mesmo chegar mais perto. Porém, é necessário fazer tudo isso de acordo com a lei. 

Além de proteção de dados, isso também pode gerar um recibo para a estratégia de conversão. Isso porque, muitas pessoas ficarão com medo ou não saberão ao certo se o seu cliente irá aceitar todos os termos. 

Desse modo, isso pode ser um meio dele se afastar ou até mesmo não apertar o botão de aceitar os cookies, por exemplo.